segunda-feira, 13 de setembro de 2010

CONTRIBUIÇÃO - UMA PRÁTICA SAUDÁVEL

Contribuição - Uma Prática Saudável

Por Pr. J. Sérgio Ackel

Não existe ninguém que duvide que é DEUS quem proporciona nossos ganhos e acréscimos patrimoniais, a não ser o ateu”. No tempo das civilizações antigas era comum que se ofertasse aos “deuses”, como reconhecimento do favor dos céus, a décima parte de seus ganhos. Um mínimo razoável estabelecido pelas pessoas, afinal de contas 10% dos 100% que ela ganhou, é uma contribuição que não a deixaria desfalcada, pelo contrário conservaria em suas mãos o montante de 90% do que havia conquistado. Abraão ofereceu voluntariamente o dizimo de todo os despojos da batalha (Gn 14:20).
Jacó ao empreender viagem para Padã-Arã em busca de uma mulher da parentela de sua mãe, para tomar por esposa, teve um encontro com DEUS, que por sonho lhe revelou que daria a terra em que estava deitado e a toda a sua descendência que seria como o pó da terra, e que o guardaria e nem o abandonaria até que tudo se cumprisse. (Gn 28). Jacó então faz um voto reconhecendo estas bênçãos prometidas por Deus, que ao recebê-las de tudo daria o dizimo correspondente para DEUS. Não foi uma condição que ele impôs á Deus para ofertar o dizimo, pois a expressão “se Deus for comigo...” na verdade revelava a certeza do cumprimento de cada benção prometida por DEUS.
Quando o SENHOR conduziu o povo á Terra Prometida, através de Moisés, instituiu o “dizimo” dando instruções sobre a forma e ocasiões que eles seriam ofertados. A base da contribuição não deixou de ser uma oferta de gratidão pelas bênçãos recebidas e o reconhecimento que tudo pertence á DEUS, apenas damos uma parte daquilo que recebemos abundante e graciosamente a cada dia de nossa vida.
Com o advento da “Nova Aliança” á igreja do Senhor Jesus Cristo conserva a pratica saudável das contribuições. O principio é o mesmo: gratidão e reconhecimento que tudo nos provêm graciosamente das mãos de DEUS. A benção maior que a igreja desfruta é o “perdão dos pecados pelo sacrifício eterno do Filho de DEUS”, e também a “herança no reino de Deus”.
Por isso não existe um limite mínimo para se ofertar ao SENHOR, se os judeus contribuíam com 10%, nós que somos infinitamente mais abençoados com quanto devemos contribuir? Cada um contribua segundo propôs no coração diz o SENHOR.
Contribuir significa reconhecer as bênçãos de Deus, e quando somos gratos e constantes em nossas contribuições mais bem-aventurados seremos, “o fruto que cresce para nossa conta” (Fp 4:17).
Na necessidade fazemos muitos votos, precisamos ter o cuidado de não esquecermos deles.

“Se Deus lhe desse dez vezes o que você lhe dá, você conseguiria viver com isso?”   anônimo

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