sábado, 26 de maio de 2012

PORVENTURA SOU EU, SENHOR?


PORVENTURA SOU EU, SENHOR?



Por Pr. José Sérgio Ackel

Uma das queixas constantes de DEUS contra o seu povo era a dureza de coração. A dureza de coração não permite que o reconhecimento de um pecado e o consequente arrependimento faça efeito. Assemelha-se ao que as crianças dizem quando são confrontadas por um pecado cometido. Elas simplesmente dizem: “mas o que foi que eu fiz?”, ou então: “eu não fiz nada.”, com a maior hipocrisia (cara de pau bem duro), e sem a menor cerimônia ou constrangimento.
O Senhor Jesus assentou-se à mesa com seus doze discípulos, e disse-lhes: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. E eles ficaram muito tristes e, começaram cada uma a dizer-lhe: “Porventura sou eu, Senhor?”. Em meio a esta comoção o Senhor Jesus disse: “mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.” “E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.” (Mateus 26:2025)
No Livro de Malaquias o povo em flagrante desobediência á Palavra de Deus contendiam com Deus dizendo “em que Te roubamos?”, como se eles não soubessem. Essa atitude chama-se “cerviz dura”, que significa: “altivez”, “amor-próprio”. Aquele que vive na prática do pecado, depois de aceitar a Cristo como Senhor e Salvador, quando houve ou lê na Bíblia a declaração de seu pecado, ou é confrontado em um aconselhamento bíblico diz a mesma coisa: “porventura sou eu, Senhor?”; “é comigo isso?”. Não há o que responder a uma pergunta desse tipo. Pois: “tu o disseste”.
Neste “Domingo de Páscoa” todos sabem o seu significado: “comemora-se a ressurreição de Cristo, que morreu pelos pecados dos homens, foi sepultado e ressuscitou para salvar e conceder o perdão á todos os que N’Êle creem.” (João 3:14-21), entretanto os de “dura cerviz” (altivos e orgulhosos) dizem “porventura sou eu, Senhor?”; “Por acaso eu sou pecador?”; “Por acaso eu preciso ser perdoado dos meus pecados por DEUS?”. Então o Senhor responde: “TU O DISSESTE.”



O PECADO É COMO UMA SEMENTE – ENCOBRI-LO É CULTIVÁ-LO. Anônimo

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