domingo, 20 de maio de 2012

OS VIVOS E OS QUE JÁ MORRERAM


OS VIVOS E OS QUE JÁ MORRERAM



Por Pr. José Sérgio Ackel

Qual é a relação entre os vivos e os que já morreram? Podem, aqueles que já morreram nos ajudar ou nos prejudicar de alguma maneira? Podem, aqueles que ainda estão vivos ajudar os que já morreram de alguma maneira? Como entender a questão? Qual é a verdade? Existem vários ensinos e ensinos e crenças a respeito deste assunto, como por exemplo:
O Culto aos Antepassados perde-se na antiguidade do tempo. Os gregos e os romanos cultuavam os espíritos de seus antepassados, tidos como deuses familiares, tinha os Manes, os Lares, os Penates e Lemures, eles habitavam na casa onde viveram e protegiam e velavam pelos familiares. Os Penates cuidavam da despensa e durante as refeições recebiam a primeira porção num altar familiar em que se mantinha um fogo, sagrado, sempre aceso.
Para os hindus o destino do homem não depende de nenhum dos seus deuses, mas do seu próprio esforço. Acreditam na reencarnação sucessiva, e a salvação consiste na libertação desse ciclo e na fusão final com Deus.
Para os espíritas kardecistas todos os seres humanos são espíritos reencarnados para evoluir, e praticando o bem evoluem mais rapidamente, e podem alcançar níveis vibratórios mais felizes. Os que praticam o mal receberão novas oportunidades de melhoria através de inúmeras reencarnações.
A Palavra de Deus (Bíblia) nos ensina, e nos revela o que acontece depois da morte. Após a morte o espírito aguarda pelo dia da ressurreição, em que unido a um novo corpo físico, será julgado diante do grande Trono Branco, mais do que um julgamento, é apenas a concordância com DEUS de que, pelos pecados praticados, merece a condenação eterna no inferno. Há também os que neste dia ouvirão seus nomes sendo proclamados por estarem inscritos no “Livro da Vida”, e viverão eternamente num estado de gozo e paz. O Senhor Jesus contou a história de dois homens que morreram e seus espíritos foram para o lugar determinado por Deus, onde ficariam aguardando o dia da ressurreição. Um era chamado de Lazaro, mendigo, e o outro era um homem de muitas riquezas. Lazaro foi levado para o “seio de Abraão” um lugar de paz e contentamento, e o espírito homem rico achou-se num lugar de sofrimento. Dois lugares separados por um enorme abismo, e sem nenhuma possibilidade de passarem de um lugar para outro. O rico, caindo em si, pediu a Abraão que enviasse a Lazaro para falar com seus irmãos, que estavam vivos, para não virem para este lugar de grande tormento, e Abraão lhe disse:  “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão ainda que algum dos mortos ressuscite.” (Lc 16:19-31). Esta revelação do Senhor Jesus responde as nossas indagações, pois, os que já morreram estão em lugar determinado aguardando pela ressurreição do “Dia do Juízo” e nada pode ser feito, pelos vivos, a seu favor. Segundo, que eles nada podem fazer para os vivos, nem ajudar, nem causar danos, pois para que isso acontecesse era necessário “ressuscitar” dentre os mortos, porque em espírito é impossível aproximar-se dos vivos. As manifestações de desencarnados, são na verdade manifestações de anjos maus, para iludirem os vivos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nos deixe seu comentário.