sábado, 26 de maio de 2012

“Eis que nós deixamos tudo..,”


Eis que nós deixamos tudo..,”
 Texto: Mateus 19




Por Pr. José Sérgio Ackel

Introdução:
Converter-se á Cristo significa ter tido um profundo arrependimento e enorme tristeza por ter reconhecido (concordado com DEUS) ser um miserável e pobre pecador, carente e desesperadamente necessitado da graça de DEUS em sua vida (Rm 3:23). Converter-se significa crer que recebeu de Deus, por meio do sacrifício e morte do Senhor Jesus Cristo, na cruz do Calvário, o dom gratuito de perdão, salvação, vida eterna e uma herança bendita nos céus. (Rm 6:23; Ef 2:1-10). Converter-se significa que a partir da sua conversão e batismo nas águas você tornou-se um “discípulo (a)” de Cristo.  O Senhor Jesus, agora, tornou-se o seu Mestre e Senhor, conduzindo-o as riquezas e eternas bênçãos espirituais do seu reino nos céus.
Mas, perguntaram os discípulos: “o que receberemos em troca?” E Jesus lhes respondeu:

* Tesouro no céu – Mateus 19:21;
* Regeneração – Mateus 19:28
* Cêntuplo de casas, irmãos, pais, filhos, terras – Mateus 19:29

Conclusão:
Diante das ricas e maravilhosas promessas que temos da parte de Deus Pai, do Senhor Jesus Cristo e pelo penhor do Espirito Santo, só temos que exultar e regozijar pela bendita herança que nos está proposta nos céus. (Fp 4:4)
Tudo o que graciosamente ofertamos, nosso tempo, nosso dinheiro, dons e talentos, bens, bem como nossa renúncia ao apego, cobiça e avareza as riquezas deste mundo, devemos fazer com alegria e profundo gozo de podermos participar da obra de DEUS.
Mesmo da pobreza podemos abundar em riquezas de generosidade (II Co 8).
Temos que nos alegrar sempre em Cristo. Devemos refletir nossa riqueza espiritual, praticar a “lei do amor” (Gl 5:14)

“O que impede o homem de entrar no reino dos céus não é o fato de possuir riquezas, mas o fato de as riquezas o possuírem.”    J. Caird

QUANTO VALE UM PRATO DE GUISADO DE LENTILHAS?
Hebreus 12:16



Por Pr. José Sérgio Ackel

Uma promessa e bênção futura ou, uma necessidade material satisfeita agora? Estas são as lições que aprendemos com Esaú e seu irmão Jacó, filhos do patriarca Isaque. Esaú era o primogênito, tendo nascido primeiro que Jacó, ambos nascidos gêmeos. Por direito o filho primogênito herdava a bênção e herança de seu pai. Ao filho primogênito cabiam os direitos de primogenitura, como dupla herança (Dt 21,17), supremacia entre os irmãos e chefia da família (Gn 27,29.40; 49,8).
Ser o primogênito significa uma ocupar posição de grande responsabilidade, a a sua herança tem um valor moral e espiritual inestimado.
Esaú era um homem perito em caça, homem do campo. E após voltar de uma empreitada, exausto e com fome, encontra seu irmão Jacó que tinha preparado um guisado com lentilhas, com um caldo vermelho, apetitoso e de aroma deliciosamente saboroso. Esáu pede ao irmão que lhe dê o prato de guisado de lentilhas, ao que Jacó impõem uma condição; a de “vender-lhe’ o direito de primogenitura. (Gn 25:31), ao que Esaú concorda prontamente, dizendo:  “E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura? Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.” (Gn 25:32-34).
Desprezou uma dupla herança, de inestimável valor espiritual e moral, para satisfazer uma necessidade material momentânea.
Esaú é um “tipo” do homem (mulher) que, quando se depara com uma necessidade material, ou algo que precisa satisfaze-lo (a) momentaneamente, nesta vida, rejeita e despreza  a herança espiritual oferecida pelo Senhor Jesus Cristo.
Na Epistola aos Hebreus, capitulo 12, versículos 16 e 17, Esaú é descrito como uma pessoa “devassa” e “profana”. Devassa é a pessoa imoral, libertina e obscena, e “Profana” é a pessoa que desrespeita o que é sagrado, que não pertence á nenhuma religião. Aqueles que um dia professaram a fé em Cristo e na Palavra de Deus, e depois as desprezam, apostatando-se, são como Esaú: “devassos” e “profanos”, renunciando á graça salvadora de Deus, em Cristo Jesus, pelos prazeres do mundo e da carne oferecidos por Satanás.
“Vede que não rejeiteis ao que fala....que é dos céus...por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente e piedade. Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” Hb 12:25-29.
“Este mundo é nossa passagem, não nossa porção.”    Matthew Henry

PORVENTURA SOU EU, SENHOR?


PORVENTURA SOU EU, SENHOR?



Por Pr. José Sérgio Ackel

Uma das queixas constantes de DEUS contra o seu povo era a dureza de coração. A dureza de coração não permite que o reconhecimento de um pecado e o consequente arrependimento faça efeito. Assemelha-se ao que as crianças dizem quando são confrontadas por um pecado cometido. Elas simplesmente dizem: “mas o que foi que eu fiz?”, ou então: “eu não fiz nada.”, com a maior hipocrisia (cara de pau bem duro), e sem a menor cerimônia ou constrangimento.
O Senhor Jesus assentou-se à mesa com seus doze discípulos, e disse-lhes: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. E eles ficaram muito tristes e, começaram cada uma a dizer-lhe: “Porventura sou eu, Senhor?”. Em meio a esta comoção o Senhor Jesus disse: “mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.” “E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.” (Mateus 26:2025)
No Livro de Malaquias o povo em flagrante desobediência á Palavra de Deus contendiam com Deus dizendo “em que Te roubamos?”, como se eles não soubessem. Essa atitude chama-se “cerviz dura”, que significa: “altivez”, “amor-próprio”. Aquele que vive na prática do pecado, depois de aceitar a Cristo como Senhor e Salvador, quando houve ou lê na Bíblia a declaração de seu pecado, ou é confrontado em um aconselhamento bíblico diz a mesma coisa: “porventura sou eu, Senhor?”; “é comigo isso?”. Não há o que responder a uma pergunta desse tipo. Pois: “tu o disseste”.
Neste “Domingo de Páscoa” todos sabem o seu significado: “comemora-se a ressurreição de Cristo, que morreu pelos pecados dos homens, foi sepultado e ressuscitou para salvar e conceder o perdão á todos os que N’Êle creem.” (João 3:14-21), entretanto os de “dura cerviz” (altivos e orgulhosos) dizem “porventura sou eu, Senhor?”; “Por acaso eu sou pecador?”; “Por acaso eu preciso ser perdoado dos meus pecados por DEUS?”. Então o Senhor responde: “TU O DISSESTE.”



O PECADO É COMO UMA SEMENTE – ENCOBRI-LO É CULTIVÁ-LO. Anônimo

domingo, 20 de maio de 2012

O CRISTÃO POR DENTRO


O CRISTÃO POR DENTRO
Texto: Lucas  6:37-49



Por Pr. José Sérgio Ackel

Introdução:
Nosso Senhor Jesus Cristo conhece o nosso interior, sonda o nosso espírito, mente e coração. Nos vê por dentro. Somente eu, você e o Senhor sabemos realmente o que está por dentro de cada um de nós. Ninguém mais.
Conhece nossos pecados (até os mais ocultos), nossas fraquezas, nossos temores e angustias. Por isso Ele veio para nos salvar: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si” (Is 53:4); “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:5)
Pela obra realizada na cruz, a favor de todos os que creem, o cristão pode ser por dentro aquilo que o Senhor espera que seja:

Perdoadores – 37-39; 41-42
Verdadeiros – 37; 43-45
Fiéis - 46-49
Como o Mestre – 40

Conclusão:
Devemos a cada dia olhar para o nosso interior e perguntar como estou por dentro? Se encontrarmos e, vamos encontrar, qualquer sentimento contrário á nossa nova natureza espiritual, devemos eliminá-las pela força e poder que o Senhor nos concede. Resistindo, lutando, negando-nos a nós mesmos.
“Os melhores cristãos que existem entre nós são apenas cristãos em formação. De forma alguma são produtos acabados. Anônimo

“Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”


“Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.”
1 Coríntios 5:7b



Por Pr. José Sérgio Ackel



PÁSCOA é uma palavra hebraica, pessach, que significa “passar por cima”, “poupar”, que passou a designar uma festa ou comemoração do povo hebreu em recordação da redenção ou libertação da escravidão em que viviam no Egito, bem como suas vidas foram poupadas por DEUS através do sangue do cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito, sacrificado ao entardecer daquele dia 14 do mês de Abibe (Nisã). Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os hebreus deveriam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada uma de suas casas, para que quando o “anjo destruidor” passasse por aquela terra, ele pouparia da morte os moradores que tivessem obedecido á ordem de DEUS e aspergido suas casas com o sangue do cordeiro sacrificado. Naquela tarde, determinada por DEUS, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo (sem fermento) e ervas amargas e, deviam estar vestidos, com as coisas arrumadas, e prontos para partir. Ao anoitecer o “anjo destruidor” matou a todos os primogênitos das famílias egípcias, bem como os primogênitos de todos os animais, nem mesmo o primogênito do Faraó escapou. Se, porventura, houvesse alguma família dos hebreus que não cumpriram com o mandamento de DEUS, seriam igualmente atingidos por esta 10ª e última praga destinada ao Faraó e ao seu reino.
ASSIM surgiu a “Festa da Pessach” (páscoa) entre o povo de Deus, em obediência a ordem dada para a sua comemoração, que seria um estatuto perpétuo entre eles (Êxodo 12:14). Sendo então, um sacrifício comemorativo, celebrado anualmente nesta data, em cada lar hebreu, antes da construção do Templo, em que retiravam todo o fermento de suas casas. Cada elemento da refeição tem um significado especial, por exemplo: Pães sem fermento (Matsá); Recipiente com água salgada em que lembra as lágrimas derramadas pelo povo durante a escravidão; Ervas amargas, que simbolizam amargura da escravidão; e a carne de cordeiro assada (Êxodo 12). Há também um ovo cozido, duro, que é um símbolo de luto, mas que também sua forma arredondada lembra um ciclo de mudança, referindo-se a incapacidade de oferecer este sacrifico no Templo e a esperança da sua reconstrução em breve.
A celebração da Páscoa (Pessach) tem dois propósitos: 1- Memorial – “E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. (Êxodo 12:27). 2- Profético – Um substituto (cordeiro) pelos pecados do povo, e o seu sangue como cobertura de salvação. No transcorrer dos séculos a páscoa judaica vinha apontando para o sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29), até o dia determinado, para o Senhor Jesus, celebrar a ultima Páscoa na noite que precedeu a Sua morte, e instituir uma “nova” celebração: a Ceia do Senhor Jesus (Mt 26:26-30), em que recordamos nossa salvação para a vida eterna, o perdão dos pecados e a libertação da escravidão ao pecado. Nossos filhos precisam conhecer esta história. Ervas amargas e não doces chocolates, Cordeiro Pascal e não coelhinhos com seus ovos.

TRITSCH-TRATSCH POLKA


TRITSCH-TRATSCH POLKA



Por Pr. José Sérgio Ackel
Esta expressão, numa tradução imperfeita, significa “fofoca”, obra musical composta por Johan Strauss Filho. Uma música e dança extremamente ligeira e movimentada.

Uma “fofoca” tem a velocidade da luz, causa um efeito devastador por onde passa. Difama, denigre e humilha a pessoa alvo da mesma. Ela está presente em todos os lugares: em casa, no trabalho, na escola, na rua, na igreja, etc. Ela lança dúvidas sobre a honestidade, fidelidade, integridade de uma pessoa. Diz um ditado que uma “fofoca” é como uma pena deixada na porta de uma pessoa. Ao ser soprada pelo vento ela percorre milhares de casas e, quando for necessário reparar ou corrigir o que foi dito torna-se impossível recolher esta pena, pois não se sabe até aonde ela viajou.
Como os cristãos devem agir com respeito á fofoca. A “fofoca” pode ser uma inverdade ou uma verdade desnecessária de ser dita. Geralmente é um comentário maldoso, e fruto da nossa ignorância sobre o assunto ou o porque de tal acontecimento. Deus assim disse em Tiago 3:10 “De uma mesma boca procede benção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” Em Colossences 3:8 “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.” Você já foi prejudicado ou ofendido por uma fofoca dita a seu respeito? Você já prejudicou alguém, ofendeu ou gerou um mal entendido por uma fofoca ou palavra impensada sua? A pior reputação que uma pessoa pode ter é a de ser “mexeriqueira”. Acontece nas reuniões familiares, nas praças, corredores, nos quartos, no telefone, e-mails, torpedos, sms, e outros. Provérbios 18:8 diz: “As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados”,  10:19 – “Na multidão de palavras não falta pecado” – O cristão deve ser como é dito em Provérbios 8:8 “São justas todas as palavras da minha boca: não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem pervertida”
Se você está descontente ou discorda de alguma coisa; quer conseguir algo da sua vontade, não se utilize da “fofoca”. Não fale mal de ninguém, nem comente nada que você viu ou ouviu. Não se permita ficar “irado” ou concordar com alguém contra uma outra pessoa. Repreenda o “mexeriqueiro”, faça a fofoca morrer com você. O fofoqueiro fala de outra pessoa com você, e depois vai falar o que você falou para os outros. SEJA FIEL Á DEUS.

A IMORTALIDADE DA ALMA


A IMORTALIDADE DA ALMA
Texto: 1ª Coríntios 15:33-58



Por Pr. José Sérgio Ackel
Introdução:
Uma das questões mais intrigantes na criação do homem é a que diz respeito ao seu espírito, ou alma, tanto faz, porque é a sua unidade imaterial ligada ao corpo físico (material). O que acontece depois da morte do corpo físico com o espírito deixou de ser uma questão incompreensível e misteriosa depois do ensino do Senhor Jesus Cristo e dos apóstolos, que pela ignorância da Palavra de Deus muitos fazem concepções errôneas a este respeito. Até mesmo a crença dos próprios saduceus (seita dos judeus), que não criam na ressurreição do corpo e que a alma humana não passava de mero fôlego de energia. Neste contexto de ignorância em que a igreja de Corinto estava deixando-se levar, o apóstolo Paulo faz questão de notificá-los, ou trazer novamente a memória as seguintes realidades (verdades):

1. A realidade do evangelho – 15:1-10
2. A realidade da ressurreição dentre os mortos – 15:11-21
3. A realidade da Palavra de Deus – 15:32-34
4. A realidade da ressurreição em analogia com a criação de DEUS – 15:35-44
5. A realidade da esperança de todos os que creem – 15:45-57
6. A realidade do servir a Cristo com constância - 15:58

Conclusão:
Diante das verdades apresentadas sobre a imortalidade da alma e a questão da ressurreição corporal, da qual todos indistintamente tomarão parte, quer seja para a morte eterna ou para a vida eterna, cumpre-nos crer cada vez mais nestas realidades, não permitindo que “as más conversações” (ensinos equivocados a esse respeito) nos causem dúvidas ou incertezas na nossa fé.
Pela graça de Deus nos foram reveladas todas estas verdades para que tenhamos absoluta certeza sobre a imortalidade e o destino da alma depois da morte física.
DEUS nos concedeu pela Sua infinita misericórdia estas revelações para que não mais vivêssemos na ignorância espiritual, nem presas nas mãos dos falsos ensinos e fábulas engenhosamente elaboradas pelos falsos mestres e pretensos “salvadores” que perambulam por este mundo, em todos os séculos de sua existência.
“ A GRAÇA E A VERDADE VIERAM POR JESUS CRISTO” João 1:17b

OS VIVOS E OS QUE JÁ MORRERAM


OS VIVOS E OS QUE JÁ MORRERAM



Por Pr. José Sérgio Ackel

Qual é a relação entre os vivos e os que já morreram? Podem, aqueles que já morreram nos ajudar ou nos prejudicar de alguma maneira? Podem, aqueles que ainda estão vivos ajudar os que já morreram de alguma maneira? Como entender a questão? Qual é a verdade? Existem vários ensinos e ensinos e crenças a respeito deste assunto, como por exemplo:
O Culto aos Antepassados perde-se na antiguidade do tempo. Os gregos e os romanos cultuavam os espíritos de seus antepassados, tidos como deuses familiares, tinha os Manes, os Lares, os Penates e Lemures, eles habitavam na casa onde viveram e protegiam e velavam pelos familiares. Os Penates cuidavam da despensa e durante as refeições recebiam a primeira porção num altar familiar em que se mantinha um fogo, sagrado, sempre aceso.
Para os hindus o destino do homem não depende de nenhum dos seus deuses, mas do seu próprio esforço. Acreditam na reencarnação sucessiva, e a salvação consiste na libertação desse ciclo e na fusão final com Deus.
Para os espíritas kardecistas todos os seres humanos são espíritos reencarnados para evoluir, e praticando o bem evoluem mais rapidamente, e podem alcançar níveis vibratórios mais felizes. Os que praticam o mal receberão novas oportunidades de melhoria através de inúmeras reencarnações.
A Palavra de Deus (Bíblia) nos ensina, e nos revela o que acontece depois da morte. Após a morte o espírito aguarda pelo dia da ressurreição, em que unido a um novo corpo físico, será julgado diante do grande Trono Branco, mais do que um julgamento, é apenas a concordância com DEUS de que, pelos pecados praticados, merece a condenação eterna no inferno. Há também os que neste dia ouvirão seus nomes sendo proclamados por estarem inscritos no “Livro da Vida”, e viverão eternamente num estado de gozo e paz. O Senhor Jesus contou a história de dois homens que morreram e seus espíritos foram para o lugar determinado por Deus, onde ficariam aguardando o dia da ressurreição. Um era chamado de Lazaro, mendigo, e o outro era um homem de muitas riquezas. Lazaro foi levado para o “seio de Abraão” um lugar de paz e contentamento, e o espírito homem rico achou-se num lugar de sofrimento. Dois lugares separados por um enorme abismo, e sem nenhuma possibilidade de passarem de um lugar para outro. O rico, caindo em si, pediu a Abraão que enviasse a Lazaro para falar com seus irmãos, que estavam vivos, para não virem para este lugar de grande tormento, e Abraão lhe disse:  “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão ainda que algum dos mortos ressuscite.” (Lc 16:19-31). Esta revelação do Senhor Jesus responde as nossas indagações, pois, os que já morreram estão em lugar determinado aguardando pela ressurreição do “Dia do Juízo” e nada pode ser feito, pelos vivos, a seu favor. Segundo, que eles nada podem fazer para os vivos, nem ajudar, nem causar danos, pois para que isso acontecesse era necessário “ressuscitar” dentre os mortos, porque em espírito é impossível aproximar-se dos vivos. As manifestações de desencarnados, são na verdade manifestações de anjos maus, para iludirem os vivos.

Minha Vida


Minha Vida





Por PR. José Sérgio Ackel


“Minha Vida” é sempre um tema interessante, e sempre que se deseja prestar uma homenagem á alguém recorre-se a ele. Vai desde o nascimento até o dia presente, ou uma homenagem pós-morte. Nosso bom compositor e cantor Luiz Gonzaga, o Lua, como era conhecido compôs com Hervê Cordovil uma canção chamada “Vida do Viajante” que diz assim: “Minha vida é andar por esse país prá ver se um dia descanso feliz”. Todas as vezes que falamos em vida, sempre o objetivo, inicio, meio e fim é ser feliz, e para muitos “o fim sempre justiça os meios utilizados”, quer sejam lícitos ou não, honestamente ou na “Lei de Gerson”. Não importa em quantas cabeças você tenha que pisar e os corpos que vai passar por cima. Existe um moto que diz assim” “Não se esqueça de mim enquanto estiver subindo, pois haveremos de nos encontrar quando você estiver descendo” A vida sempre tem seus altos e baixos. Não existe nada mais importante do que a “minha” ou “sua vida”. A vida é a soma de nossos dias, que podem ser fáceis, de grandes lutas e de difíceis conquistas para alguns. No final o que resta são memórias dos dias vividos, alguns podem se dar ao luxo de descansarem, e outros trabalham e lutam até o ultimo instante, que para ambos a conclusão será a mesma: “tudo é vaidade”, como nos diz Salomão. Podemos comparar nossa vida á uma vela. Ela existe para ser queimada, iluminar, cumprir o seu propósito. Assim somos nós, criados por DEUS para cumprir um propósito, não nosso mas do próprio Criador. E o propósito é: “De nos gloriarmos e regozijarmos em DEUS por todos os dias de nossa vida.” O 1º homem, Adão, pai da raça humana, falhou nesse propósito, pois desobedeceu ao Criador, buscando glória e contentamento em si mesmo, iludido por Satanás, achando que poderia ser igual a DEUS. (Gn 3). Mas, Cristo (2ª Pessoa da Tri Unidade Divina) nos mostrou como é cumprir esse propósito, pois em todo o seu ministério glorificou a Deus e alegrou-se em obediência até Sua morte na Cruz, e nos resgatou da nossa maneira fútil de viver e do destino final após a morte do corpo físico. A vida não é sua, foi dada por DEUS, para que você O glorifique (reconheça quem Ele é), e regozije-se N’Ele (alegrando-se e obedecendo-o em toda á Sua vontade, Santa e Perfeita), e assim estará cumprindo o propósito para o qual você foi criado.  – “Teme a Deus, e guarda seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem” Ec 12:13