O JEJUM QUE AGRADA A DEUS
Por Pr. J. Sérgio Ackel
A prática do jejum era exigida pela Lei de Moisés em apenas uma ocasião – no Dia da Expiação, o décimo dia do sétimo mês, separado como dia de jejum publico e humilhação (Lv 16:29; 23:31), era um reconhecimento da incapacidade do povo de fazer qualquer tipo de reparação de seus pecados. (Era um dia solene, pertencente ao Calendário de Festas a ser observado pelo povo.). Jejum tem a finalidade de apresentar a Deus nossa incapacidade de realizarmos qualquer obra sem a Sua ajuda. É uma forma de demonstrarmos perante Deus nossa tristeza, aflição ou arrependimento pelo pecado cometido. Moisés não comeu pão nem bebeu água durante os 40 dias e 40 noites em que passou no Monte Sinai recebendo a Lei (Ex 34:28). Por ocasião das batalhas com os inimigos um jejum era proclamado voluntariamente em grupo (não instituído pela Lei). Após a pregação de Jonas, os homens da cidade de Nínive, segundo a ordem real, jejuaram e vestiram panos de saco (Jn 3:5). No retorno do cativeiro com Esdras jejuaram junto ao rio Aava em virtude dos perigos da jornada (Ed 8:21,23). Ester e os judeus de Susã jejuaram quando enfrentaram a destruição planejada por Hamã (Et 4:3,16; 9:31).
Jejum faz parte da pratica, VOLUNTARIA, de nossa vida espiritual nas ocasiões em que:
· Precisamos vencer as tentações (Mt 4:2);
· Precisamos de sabedoria (Dn 9:3);
· Precisamos de ajuda e proteção e proteção especiais (Ed 8:21-23;Jr 36:9).
· Precisamos vencer os obstáculos espirituais (Mt 17:21; Mc 9:29);
· Precisamos interceder pela consagração de novos ministros, e homens que saem a proclamar o evangelho, e contra os inimigos espirituais (At 13:2-3; 14:23).
· Precisamos demonstrar nossa sinceridade pelo arrependimento de pecado, e reavivamento (Ne 9:1-2).
· Precisamos demonstrar o fervor e desejo do coração, manter nosso corpo sob disciplina.
Precisamos saber que:
O jejum não salva (Lc 18:9-14).
· O jejum deve ser praticado em secreto (Mt 6:16-18)
· O jejum não é um ritual religioso (Lc 18:12).
· O jejum não garante que a oração será atendida, Deus é sempre soberano a respeito de nossos pedidos e suplicas (2Sm 12).
· O jejum sem uma vida de obediência não agrada a Deus (Is 58:3-9; Zc 7:5-6).
· O jejum é uma pratica pessoal e particular de cada um, não é algo que deva ser ordenado, nem devemos julgar a espiritualidade das pessoas pela sua pratica.
· O jejum pode ser parcial, comida ou bebida, por um período determinado (1ª Co 7:1-5).
· O jejum deve ser acompanhado de oração e confissão de pecados (examinando-se a si mesmo).
· O jejum é uma pratica importante, que quando praticado da maneira e propósitos corretos, agradam a DEUS, ao Nosso Senhor Jesus Cristo e ao Espírito Santo
“Por que jejuamos nós, e os teus discípulos não jejuam? E disse-lhes Jesus: Dias, porém virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão. (Mt 9:14-15)”
Amado Pr. SÉRGIO,
ResponderExcluirO jejum nada tem a ver com cristianismo. Trata-se de antiquíssima filosofia ascetista praticada por povos pagãos. Ainda hoje é. Não há no NT sequer uma recomendação em relação à prática do jejum.
O único jejum que agrada a Deus é jejum de pecados, cf. Is.55. É o pecado e não a comida que afasta o homem de Deus. Se assim não fosse Deus faria o homem sem estômago. Se Ele mandou comer, como pode a fome aproximar o homem de Deus? É puro ascetismo!
Jesus declarou que o jejum é pano velho e odre velho, não servem para o cristianismo que é pano novo e vinho, novo.
É uma pena que o pastor não cite este texto e Is.55 em sua matéria.
Pasma-me ler um pastor batista pregando ascetismo.
Receba o meu carinho,
pr vandir allas, opbb-sp 1900,
0xx12-39416044
sjcampos sp
Muito edificante seus coméntários. No entanto, não entendo porque você suprimiu parte do versículo 15 de Mt 9. "Podem por ventura ficar tristes os convidados às núpcias enquanto o noivo está com eles?"
ResponderExcluirMuito edificante. No entanto, atrevo-me a perguntar: Porque você suprimiu parte de Mt9:15?
ResponderExcluir"Podem por ventura ficar tristes os CONVIDADOS às núpcias, enquanto o NOIVO está com eles?"
Jejuar não é uma prática ascética
ResponderExcluir“20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: 21 Não toques, não proves, não manuseies? 22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; 23 As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.” (Cl 2:20-23 ACF)
Houve falsos mestres em Colossos que promoviam a idéia de que a espiritualidade seria adquirida por várias práticas ascéticas, seguindo-se uma lista de podes e não podes, feita por homens. Isto incluía certas regras dietéticas especiais e o jejum, como meio de negar o corpo. Os monges católicos romanos e gregos ortodoxos de certas ordens praticam esse tipo de coisa. Eles se mantêm à parte da interação normal com as pessoas; seguem regras rígidas de trabalho, dieta e meditação; observam períodos regulares de jejum, solidão e silêncio; punem seus corpos de vários modos, alguns inclusive fustigando seus próprios corpos com varas. Esta vida ascética é entendida como meio pelo qual os indivíduos monges podem desenvolver sua salvação e se aproximar de Deus. Os sacerdotes hindus e budistas também praticam ascetismo numa tentativa de atingir níveis elevados de espiritualidade em seus falsos sistemas religiosos.
O apóstolo Paulo advertiu contra este tipo de coisa. Nem a salvação nem a espiritualidade são obtidas pelo ascetismo. Pode-se receber o perdão dos pecados e a vida eterna através de um salvítico relacionamento com Cristo, através do arrependimento e da fé na morte de Cristo na cruz. E se cresce na prática da santidade andando na companhia de Cristo ressureto. Isto é o que o apóstolo Paulo lembrou aos cristãos de Colossos que estavam em perigo de serem iludidas pelos falsos ascetas. “8 Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; 9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; 10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; 11 No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo; 12 Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. 13 ¶ E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, 14 Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 15 E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. 16 ¶ Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,” (Cl 2:8-16 ACF)
O jejum é uma parte importante da vida e do ministério cristãos, mas devemos ter cuidado de não pensar que a espiritualidade vem através da punição do corpo e da observação de vários rituais e leis dietéticas. A espiritualidade vem da comunhão- companheirismo com Jesus Cristo.
J. Eduardo citando parte do estudo de David Cloud link: http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ComDeus/JejumBiblico-DCloud.htm
Amados, Jesus foi claro e didático, em Mt 9.17: Jejum é pano velho e odre velho. Nada tem a ver, nem resiste ao pano novo e ao vinho novo, o Cristianismo. Em consequência, não há em todo o NT sequer uma recomendação aos cristãos para jejuar. Experimente orar com barriga vazia e coração cheio de pecado para ver se Deus aceita a sua oração. Se o coração está vazio de pecado, Deus ouve a oração, independente de barriga vazia ou cheia.
ResponderExcluirRecebam o meu carinho,
pr vandir allas, opbb-sp 1900
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