Por Amor á Cristo, e ao Seu Evangelho.
Texto: Marcos 8:27-38
Por Pr. José Sérgio Ackel
Introdução:
O evangelho segundo Marcos, de uma forma mais enfática que os demais, nos apresenta o “segredo messiânico” em que o Senhor Jesus em várias ocasiões solicita as pessoas ajudadas para que não revelassem nada e ficassem quietas a respeito das curas, milagres e maravilhas realizadas, por ser Ele o Messias, Filho de Deus. Após a ressurreição o segredo já não precisa ser mais observado, e agora deve ser anunciado como um “evangelho”, que significa a “boa nova” de Deus em que Jesus é Aquele que liberta do cativeiro do mundo e os coloca no Seu Reino Eterno. Nestes versos o “evangelho” é o próprio Cristo, e isso implica em reconhecer que:
1. O Senhor Jesus é o Cristo – vs 29;
2. As coisas que são de Deus – vs 33;
3. Exige-se abnegação – vs 34
4. Significa a salvação da vida – vs 35
5. Não podemos nos envergonhar – vs 38
Conclusão:
O escritor, inspirado por Deus, deste evangelho foi João Marcos, possivelmente aquele jovem que fugiu desnudo depois da prisão do Senhor Jesus (Mc 14:51). Ele teve o raro privilégio de acompanhar Paulo e Barnabé na primeira viagem missionária, mas fracassou em ficar com eles na viagem inteira, preferindo voltar para casa. Por causa disto, o apostolo Paulo recusou-se a leva-lo na segunda viagem, assim ele foi com Barnabé para Chipre (At 15:38-40). Porém, alguns anos mais tarde ele esteve outra vez com o apóstolo Paulo (Cl 4:10; Fm 24), e antes da execução do apóstolo Paulo ele foi solicitado para estar com ele (2Tm 4:11). João Marcos serviu aos pés do apóstolo Pedro, carinhosamente chamado de meu “filho” (I Pe 5:13), o que pode indicar ter sido ele a levá-lo á Cristo, ou ao menos tê-lo batizado.
João Marcos foi discípulo que realmente “amou á Cristo e ao Seu evangelho”
Diz a tradição que João Marcos sofreu o martírio e foi arrastado aos pedaços pelo povo da Alexandria, na frente de Serapis, seu ídolo pagão.
Mc 10:29 – “Amar a Cristo é amar o Seu evangelho e isto implica em que tudo o mais torna-se secundário. O “evangelho pós-moderno” não aceita perder nada, por isso seus crentes perderão tudo.”